Com a renúncia do todo-poderoso Ricardo Teixeira, será que a Copa do Brasil dispensa o chute no traseiro?
Será que as centenas de milhões já desviados pelo Teixeirão vão finalmente voltar para os cofres públicos? É só lembrar do amistoso (palavra que não foi usada por acaso) entre Brasil e Portugal, no Gama. R$ 9 milhões foi a conta paga pelo Distrito Federal, na época do José Roberto Arruda (aquele que ficou uns meses preso). Isso mesmo, você não leu errado! Amistosa a partida, não?
A empresa contratada para organizar o amistoso era fantasma e, curiosamente, meses depois do jogo arrendou uma das fazendinhas ("terra a perder de vista", segundo os vizinhos) do Teixeirão. R$ 600 mil pelo arrendamento. Que tal? Nenhum vizinho viu arrendatário algum por lá!
E o Teixeira deu o maior trabalho para sair. Aliás, saiu porque quis. Não foi preso, não se suicidou ao ser flagrado nos escândalos (ah, o Japão!!!), nem mesmo baixou o tom da voz e continuou, como sempre, o xerife, o cartola do futebol brasileiro, que continua pagando salários mirrados para 90% dos jogadores profissionais.
A lei está aí à disposição de quem quiser usá-la. Mas a Lei de Improbidade Administrativa e Código Penal devem ser o "menu" na mesa de Mr. Teixeira.
Que venha a Copa: até lá, com estádios e aeroportos modernos, quem sabe nossa Justiça avance, de preferência levando Teixeirão para assistir os jogos de camarote... no presídio de Catanduvas. O Ministério Público está fazendo a sua parte (leia aqui)!