Dona Vontade, como era conhecida entre os amigos, deixará saudades. Ágil, dinâmica, sempre entre as primeiras do grupo de idosos, sabia como ninguém aproveitar os bons momentos da vida. As viagens, o chá das senhoras, as caminhadas de manhã bem cedinho; tudo era feito com carinho. De uns tempos para cá, afirma o filho Justus, as dores estavam consumindo a alegria de viver. Nada do que Dona Vontade fazia dava resultado e a depressão foi tomando conta de seu dia-a-dia. Era como uma nuvem pela sua cabeça. As pessoas passaram a duvidar de sua lucidez. Criou a mania de prometer muito, mas não conseguia realizar nada. Morreu em Brasília, aos 94 anos.