O Brasil está atônito com o julgamento do mensalão. Nas rodas, nas conversas de bar, ninguém fala outra coisa.
Como é que pode demorar tanto?
Por que os ministros lêem os votos?
Por que os advogados podem falar tanto e o procurador-geral teve o tempo limitado?
Por que os advogados precisam falar se já escreveram tudo aquilo no processo?
Pode um advogado ofender um ministro e sair ileso?
Pode um réu tentar enganar todos os ministros e sair dessa na boa?
Chega então um bêbado no bar e dispara: pode tudo minha gente!! Vamos beber!! É festa, é carnaval!!! Ministro de merda não se sente ofendido, já é merda! Não manda nada, aceita tudo, deixa deitar e rolar, faz cara de boneco de cera!!!
Estou com o Ministro Joaquim Barbosa e não abro: "Cada país tem o modelo e o tipo de Justiça que merece. Justiça que se deixa agredir, ameaçar por determinados grupos profissionais, nunca se sabe qual é o fim que lhe é reservado".
Vamos ver até quando vai o Supremo teatro, até quando a justiça brasileira gastará milhões para entreter plateias, como está fazendo agora, sem ser minimamente efetiva. O fim reservado ao STF, nesse teatro todo, talvez seja o fundo da coxia, com luzes apagadas, sem brilho nem pompa. Um tribunal que a cada dia vem se demonstrando mais desnecessário, patético e absurdamente inoperante.