Engana-se quem pensa que o álcool combustível só vale a pena quando estiver com preço 30% menor que o da gasolina. Engana-se não... Na verdade, quem pensa assim está passando atestado de egoísmo.
O principal benefício do uso álcool combustível, além da redução da dependência internacional, está no meio ambiente. Pela fotossíntese, os canaviais sequestram enormes quantidades de gás carbônico, o mesmo gás lançado na atmosfera pela queima dos combustíveis, num circuito praticamente fechado. Além disso, o plantio, como qualquer outro, retém águas da chuva e garante a manutenção da umidade, elementos indispensáveis para uma vida saudável na Terra. O álcool também não afeta a camada de ozônio como a gasolina e o diesel, já que a maior parte de seus subprodutos é justamente a água.
O álcool gera muito mais empregos do que os combustíveis fósseis, porque demanda intensa mão de obra. É um combustível renovável e contribui também para o desenvolvimento de áreas rurais e coíbe o êxodo rural, notadamente do Nordeste.
E, nos cálculos, quase não dá diferença. Pelo cálculo egoísta, quando o álcool estiver R$ 2,00 o litro e a gasolina estiver menos de R$ 2,60, deveríamos optar pela gasolina. Pra mostrar que a diferença não é tão grande, vamos fazer os cálculos com gasolina a R$ 2,50 e álcool a R$ 2,00, dez centavos mais barata (no cálculo proporcional).
Num tanque de 50 litros, como o álcool rende em média 30% menos, um carro 2.0 vai rodar aproximadamente 375 km (7,5 km/l). A gasolina anda 500 km no mesmo carro (10 km/l). Calculando a diferença de preços, você na prática andaria 3,75 km com um real de álcool e 4 km com um real de gasolina. Multiplica, divide, regra de três e, no final das contas, a diferença de quilometragem por real é de meros 250 metros. Com R$ 100,00 você roda apenas 25 km a mais se estiver usando gasolina, menos que uma ida e volta de Seara a Itá.
Tem quem diga: "tá, mas com gasolina eu paro menos para abastecer, por isso prefiro gasolina". Bom, com o preço do álcool e da gasolina atuais, quem diz isso passa atestado duplo de egoísmo.
Numa média de 10.000km por ano, são pouco mais de seis reabastecidas a mais por ano. 26,6 reabastecidas, para ser mais exato, para quem usa álcool, e 20 reabastecidas para quem usa gasolina. Parar uma vez a mais a cada dois meses num posto de gasolina não é nada demais, certo?
De uma forma ou de outra, uma dúvida ninguém tem: é coisa inadmissível um litro de gasolina ou álcool custar mais do que um litro de leite, que precisa de higienização, caixa longa vida, inspeção animal, vacas, pasto, veterinário, vacina, ração, remédio, criador e muita mão de obra...
O principal benefício do uso álcool combustível, além da redução da dependência internacional, está no meio ambiente. Pela fotossíntese, os canaviais sequestram enormes quantidades de gás carbônico, o mesmo gás lançado na atmosfera pela queima dos combustíveis, num circuito praticamente fechado. Além disso, o plantio, como qualquer outro, retém águas da chuva e garante a manutenção da umidade, elementos indispensáveis para uma vida saudável na Terra. O álcool também não afeta a camada de ozônio como a gasolina e o diesel, já que a maior parte de seus subprodutos é justamente a água.
O álcool gera muito mais empregos do que os combustíveis fósseis, porque demanda intensa mão de obra. É um combustível renovável e contribui também para o desenvolvimento de áreas rurais e coíbe o êxodo rural, notadamente do Nordeste.
E, nos cálculos, quase não dá diferença. Pelo cálculo egoísta, quando o álcool estiver R$ 2,00 o litro e a gasolina estiver menos de R$ 2,60, deveríamos optar pela gasolina. Pra mostrar que a diferença não é tão grande, vamos fazer os cálculos com gasolina a R$ 2,50 e álcool a R$ 2,00, dez centavos mais barata (no cálculo proporcional).
Num tanque de 50 litros, como o álcool rende em média 30% menos, um carro 2.0 vai rodar aproximadamente 375 km (7,5 km/l). A gasolina anda 500 km no mesmo carro (10 km/l). Calculando a diferença de preços, você na prática andaria 3,75 km com um real de álcool e 4 km com um real de gasolina. Multiplica, divide, regra de três e, no final das contas, a diferença de quilometragem por real é de meros 250 metros. Com R$ 100,00 você roda apenas 25 km a mais se estiver usando gasolina, menos que uma ida e volta de Seara a Itá.
Tem quem diga: "tá, mas com gasolina eu paro menos para abastecer, por isso prefiro gasolina". Bom, com o preço do álcool e da gasolina atuais, quem diz isso passa atestado duplo de egoísmo.
Numa média de 10.000km por ano, são pouco mais de seis reabastecidas a mais por ano. 26,6 reabastecidas, para ser mais exato, para quem usa álcool, e 20 reabastecidas para quem usa gasolina. Parar uma vez a mais a cada dois meses num posto de gasolina não é nada demais, certo?
De uma forma ou de outra, uma dúvida ninguém tem: é coisa inadmissível um litro de gasolina ou álcool custar mais do que um litro de leite, que precisa de higienização, caixa longa vida, inspeção animal, vacas, pasto, veterinário, vacina, ração, remédio, criador e muita mão de obra...